sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

CHAPEUZINHO VERMELHO

                             

Era uma vez uma linda menininha. Todos os que a viam ficavam encantados por ela. Uma das pessoas que mais a amavam era a sua avó, que sempre lhe dava presentes. Um dia a menininha ganhou da avó um capuz vermelho de veludo. Ela gostou tanto do presente que o vestia quase o tempo todo, e por isso acabou sendo chamada de Chapeuzinho Vermelho


Certo dia, a mãe da menina lhe disse: “Chapeuzinho Vermelho, aqui está uma cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho. Leve isso para sua avó. Ela está se sentindo doente e fraca, e esses alimentos farão bem a ela. Saia agora, pois logo será meio-dia e o sol ficará quente demais, e na floresta siga pelo caminho sem entrar na mata. Se não fizer isso pode tropeçar em alguma pedra e deixar a garrafa cair e se partir, e deixar os bolinhos caírem e se sujarem, estragando toda a comida que estou enviando para sua avó”.

“Farei tudo certo”, disse Chapeuzinho Vermelho para sua mãe.

A avó de Chapeuzinho Vermelho morava a cerca de uma hora de caminhada da aldeia. Ao entrar na floresta, Chapeuzinho Vermelho deu de cara com o lobo. Ela não sabia que lobos eram animais perigosos, por isso não teve nenhum medo.




“Bom dia, menininha”, disse o lobo.

“Bom dia, senhor lobo”, respondeu Chapeuzinho Vermelho.

“Como você se chama, linda menina?” perguntou o lobo.

“Obrigada, me chamo Chapeuzinho Vermelho” ela disse.

“Chapeuzinho Vermelho, para onde você está indo?”

“Vou visitar minha vovó”

“E o que você carrega aí?”

“Uns bolinhos e vinho. Minha avó está doente e fraca, a comida vai fazer com que se sinta melhor”.

“E onde fica a casa da sua avó?”

“Entrando por este caminho na mata, fica há uns vinte minutos e distância, próximo a uns seis carvalhos dos grandes, com umas aveleiras crescendo em volta”.

“Sei onde é”

Na verdade o lobo estava era pensando: ”Hoje mato dois coelhos com uma cajadada só. A menina e a velha vão terminar no meu bucho, só preciso ser um pouco esperto”.



O lobo disse a Chapeuzinho Vermelho que faria companhia a ela e foi caminhando a seu lado por algum tempo. Então disse: “Chapeuzinho, dê uma olhada, há lindas e perfumadas flores em todo lugar que se olhe, pare de andar e preste um pouco de atenção nelas! Além das flores, pássaros estão cantando e toda a beleza da natureza está aqui, esperando apenas que você desfrute dela. Não seja tão séria, há tempo para levar comida para a sua avozinha, aproveite o bosque, tudo é muito alegre e interessante por aqui, relaxe um pouco”.

Chapeuzinho Vermelho então pensou que não faria mal fazer o que o lobo dizia. Olhou à sua volta e ficou maravilhada com a beleza do bosque. Os raios de sol passavam por entre as folhas das árvores causando efeitos coloridos indescritíveis. Flores de todas as cores se espalhavam formando tapetes cromáticos tão maravilhosos que Chapeuzinho Vermelho ficou absolutamente fascinada. Impressionada com a beleza das flores, ela pensou: “Minha vovó vai ficar muito contente se eu levar um buquê com algumas dessas flores maravilhosas. Ela é capaz até de melhorar. Ainda tenho tempo, é muito cedo e não tenho medo do sol do meio-dia. Há tempo de sobra para colher algumas flores, levar os bolinhos, o vinho e as flores para minha vovó e ainda voltar para casa sem nenhum problema e ainda deixando a vovó mais feliz e quem sabe menos doente com todas essas flores maravilhosas”.

O lobo disse a Chapeuzinho Vermelho que faria companhia a ela e foi caminhando a seu lado por algum tempo. Então disse: “Chapeuzinho, dê uma olhada, há lindas e perfumadas flores em todo lugar que se olhe, pare de andar e preste um pouco de atenção nelas! Além das flores, pássaros estão cantando e toda a beleza da natureza está aqui, esperando apenas que você desfrute dela. Não seja tão séria, há tempo para levar comida para a sua avozinha, aproveite o bosque, tudo é muito alegre e interessante por aqui, relaxe um pouco”.

Chapeuzinho Vermelho então pensou que não faria mal fazer o que o lobo dizia. Olhou à sua volta e ficou maravilhada com a beleza do bosque. Os raios de sol passavam por entre as folhas das árvores causando efeitos coloridos indescritíveis. Flores de todas as cores se espalhavam formando tapetes cromáticos tão maravilhosos que Chapeuzinho Vermelho ficou absolutamente fascinada. Impressionada com a beleza das flores, ela pensou: “Minha vovó vai ficar muito contente se eu levar um buquê com algumas dessas flores maravilhosas. Ela é capaz até de melhorar. Ainda tenho tempo, é muito cedo e não tenho medo do sol do meio-dia. Há tempo de sobra para colher algumas flores, levar os bolinhos, o vinho e as flores para minha vovó e ainda voltar para casa sem nenhum problema e ainda deixando a vovó mais feliz e quem sabe menos doente com todas essas flores maravilhosas”.



Chapeuzinho Vermelho foi então colher flores. Foi apanhando as mais bonitas que via, e assim foi se afastando cada vez mais da trilha e entrando na mata.

Enquanto isso, o lobo aproveitou para correr até a casa da avó de Chapeuzinho Vermelho. Quando chegou, bateu na porta.

“Quem é”

“Sou eu, vovó, Chapeuzinho Vermelho, sua netinha querida. Por favor, abra a porta”, disse o lobo, imitando a voz de Chapeuzinho Vermelho

“Levante o ferrolho e entre, não posso levantar da cama”.

O lobo levantou o ferrolho e abriu a porta. Atacou a avó, matando-a na hora. Então apanhou uma garrafa de vinho vazia que tinha na casa e encheu com o sangue da avó. Em seguida devorou a avó até não sobrar nada, vestiu as roupas dela e deitou na cama.

Enquanto ocorriam essas coisas terríveis Chapeuzinho Vermelho corria pra lá e pra cá catando flores. Quando já havia colhido um monte, lembrou que devia se apressar ou se atrasaria. Voltou para a trilha e em pouco tempo chegou ao seu destino. Ficou um pouco surpresa ao ver que a porta estava aberta, e ao entrar sentiu um calafrio de terror, intuindo que coisas terríveis haviam ocorrido naquele local há muito pouco tempo.

Chapeuzinho Vermelho entrou na casa. O lobo estava na cama, vestido com as roupas da vovó e apenas com os olhos de fora. Embora achasse que havia algo errado, Chapeuzinho Vermelho acabou acreditando que era a sua avó que estava na cama.

“Bom dia, vovó, trousse bolinhos e vinho para a senhora”.

“Bom dia, minha netinha. Muito obrigada pela comida. Já tenho bastante vinho, mas uma garrafa a mais não fará mal. Aliás, deixei uma garrafa ótima em cima da mesa. Experimente um pouquinho!”.

Era a garrafa com o sangue da avó! Chapeuzinho Vermelho foi até a mesa, mas quando abriu a garrafa sentiu o cheiro de sangue. Com isso ela percebeu tudo que havia ocorrido. Encheu um copo com o sangue da avó e fingiu tomar. Sem que o lobo percebesse, ela conseguiu pegar uma faca que havia em cima da mesa e esconder nas roupas.

“Está muito frio, minha netinha, venha para a cama se aquecer um pouquinho”.

Chapeuzinho vermelho foi para a cama, tomando cuidado para o lobo não perceber a faca escondida.

“Vovó, que orelhas grandes você tem!”, Chapeuzinho Vermelho disse para o lobo.

“É para melhor te escutar!”

“E que pernas mais compridas você tem!”

“É para poder correr melhor, netinha!”

“E olhos grandes você tem!”


“São para poder enxergar bem!”                        

“Que braços mais compridos você tem!”

“São para melhor te agarrar!”

“E que dentes grandes você tem!”

“SÃO PARA TE COMER!”

O lobo saltou sobre Chapeuzinho Vermelho, mas ela já esperava por isso e conseguiu ser mais rápida, cravando a faca no coração do lobo, que caiu morto.

Todos lamentaram a morte da vovozinha, que era muito estimada pelos habitantes da aldeia, mas ao mesmo tempo se felicitaram com a esperteza de Chapeuzinho Vermelho, que conseguiu matar o lobo antes que ele a matasse. Logo após matar o lobo, Chapeuzinho Vermelho o esfolou e guardou a pele como lembrança de que não se deve confiar em alguém só porque parece ser gentil e usa palavras delicadas, pois são os atos e não as palavras que nos dizem o que devemos esperar dos outros.

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